terça-feira, 23 de agosto de 2011

Não é por nenhum motivo em especial, é só porque às vezes faz falta. Acordo assim, meio zonza. Na verdade há vários dias que acordo assim, zonza. Olho-me ao espelho e vejo que alguma coisa está errada, na verdade várias coisas estão erradas, mas há umas mais evidentes que outras. As gajas têm tendência a dramatizar.

Agarro na pinça e arranjo as sobrancelhas. Trato dos pés - pintei as unhas. Aproveitei e arranjei as mãos, também pintei as unhas das mãos. Na quarta-feira passada pintei o cabelo, a cor é gira, eu gosto.

Não fossem as dores de barriga e estava capaz de me sentir deslumbrante.

Há muito que deixei de ter vontade de me sentir bonita, mas às vezes faz falta uma gaja não se esquecer que é gaja, só para não nos esquecermos de nós mesmas, só para não nos sentirmos um bocadinho ainda mais mortas. Mas, se puder optar, na próxima encarnação quero nascer com pila, ter uma pila facilita tudo, e não, não estou só a falar de fazer chichi de pé...

1 comentário:

  1. Esquecermo-nos de que somos bonitas é péssimo. Às vezes acontece-me, depois tenho fases em que o que gosto mesmo é de sair de casa com base, blush e rimel, mesmo que não tenha jeito para me maquilhar, depois essa fase passa e acho que sou uma grande idiota. Mas o mínimo dos mínimos tenho que ter sempre: unhas arranjadas, sobrancelhas idem, cabelo decente e depilação feita. Mas às vezes é tão complicado ser gaja... Dá trabalho... Mas o que interessa mesmo é que nos sintamos bem connosco (mais dificil do que parece)

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