segunda-feira, 28 de março de 2011

O meu mundo.

Das melhores coisas da vida consta sem dúvida o sorriso da minha filha. Descobri há menos de 3 meses que ser mãe é a melhor coisa do mundo.
Sempre julguei não ser capaz de abrir mão de algumas coisas que considerava serem básicas para a minha felicidade, sempre me considerei um bocadinho “egoísta”, sempre fui o centro do meu mundo e tudo aquilo que fazia seria simplesmente para minha felicidade e meu proveito. Lutei muito por mim, movia montanhas para atingir objectivos, nunca feri ninguém, nunca deixei de ajudar o próximo, mas no meu mundo só eu era importante, era como ter um mundo individual dentro de um mundo global.
Agora o meu mundo é diferente, não me libertei dele mas rendi-me, anulei parte de mim e decidi deixar de lutar só por mim, juntei ao meu mundo a minha filha e neste momento só tenho um objectivo, conseguir a maior felicidade do mundo para este ser pequenino que depende só de mim.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O caos está instalado.

Sei que isto tem tendência a piorar, mas quem olhou para a minha casa antes e quem olha agora, achará certamente que aqui está instalado o caos.
Não sou psicótica por limpezas, não amo apaixonadamente o pano do pó, confesso que nem o pó limpo religiosamente todas as semanas, limpo antes quando a coisa está a ficar com um ar agreste, mas desde que a Matilde nasceu parece que passou cá por casa um tornado. O pó está limpo, mas a casa está de pernas para o ar. É impressionante a logística que requer um bebé. Impressionante!

Aprender a desvalorizar

Sempre tive um princípio básico na minha vida, as minhas amizades eram invioláveis e intocáveis, pelo menos as verdadeiras amizades. Sou pessoa para contar pelos dedos de uma mão aqueles que considero amigos, provavelmente ainda sobram dedos. Se há coisa que me faz duvidar de uma amizade são aqueles erros básicos que eu não admito. Para mim uma amizade tem tanto ou mais valor que a palavra.
Lamento muito não conseguir ser diferente, mas eu não falho nas minhas amizades, ou melhor, eu recuso-me a falhar, e por isso não admito falhas. Um amigo não pode falhar, ou pelo menos se falhar, que falhe em coisas básicas e não naquelas que ele sabe que são para nós tão importantes que nos deixariam tristes por mais de 8 dias.
Assim sendo, hoje decidi que vou aprender a desvalorizar algumas pessoas, mas ao mesmo tempo também hoje aprendi que o meu conceito de amizade terá de ser revisto, e portanto, vou a partir de hoje redefinir os requisitos quando escolher as minhas amizades. No entanto estou sempre disponível para alargar o meu vasto leque de gente conhecida.