quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Dos meus maiores defeitos consta a minha pouca, ou quase nula, capacidade de dar grandes passos – precisava urgentemente de corrigir este defeito. Mas adoro o meu lado prático, gosto de ser uma mulher de pensamentos simplex.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Vejo-te crescer a cada dia que passa. Quando te trouxe para casa trocava-te a fralda em cima do puff do sofá, hoje as tuas perninhas são maiores que o puff. A roupa deixa de te servir de um dia para o outro, já vestes tamanho 9-12 meses, os sapatinhos que eu achei que ias demorar uma eternidade a calçar, hoje já te ficam à medida.
Já gatinhas, corres a casa toda, rastejas quando estás cansada, já te agarras aos móveis e sofás, já queres andar mas as tuas perninhas ainda não obedecem.
Passeamos muito durante o dia, adoras ir ao parque ver os outros meninos, ficas uma eternidade a olhar para eles e eu adorava saber o que vai dentro da tua cabecinha quando os olhas tão fixamente.
Passas o dia a gritar, dás gargalhadas quando te peço para não gritares, é como se me estivesses a compreender e o meu desespero te fizesse rir.
Quero-te assim pequenina durante muitos anos, quero que continues a encostar a tua cabeça ao meu peito, quero continuar a dar-te beijinhos de esquimó, quero continuar a sentir os teus braços pequeninos à volta do meu pescoço.
Demora muito a crescer, gosto de ti assim pequenina, filhota.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Ser homem é uma arte.
Eu sou à moda antiga, não entro cá nessas coisas de igualdades de direitos. É certo que não gosto de neandertais, mas também é certo que gosto deles com H grande.
Ora, um homem quer-se homem em todas as tarefas que desempenha, mas um homem tem de ser homem principalmente naquelas coisas em que uma mulher não tem de ser homem. Um homem tem de ter um berbequim e, obviamente, tem de ter brocas para o berbequim, um homem com um berbequim sem brocas é um meio-homem, e as mulheres de verdade não gostam cá de meios-homens.
Um homem deve saber manusear na perfeição um martelo, mudar uma lâmpada e, de preferência, antes de chamar o técnico de esquentadores, deve pelo menos saber que um esquentador leva pilha, deve saber mudar a pilha, no fundo deve evitar pagar €60 a um gajo que só lá vai a casa para se rir dele.
Num carro, o homem deve saber distinguir o depósito da água do depósito do óleo. Deve saber que quando os avisadores do carro dão sinal, é falta de travões e não uma gaja boa que vai na rua a assobiar para eles.
Um homem de verdade, deve ter gosto por saber representar o seu papel de homem, parecendo que não, ou achando eles que não, uma mulher de verdade dá valor a estes pormenores.
Posto isto, sugiro um livrinho muito agradável e que me fez dar umas valentes gargalhadas:
Confesso que volta e meia há crianças que despertam em mim instintos selvagens, daqueles tão selvagens que era capaz de largar tudo e dar-lhes uma tareia tão grande, mas tão grande, que os olhinhos lhes saiam da órbita.
Hoje no parque, durante um passeio com a Matilde, vejo dois miúdos brancos a massacrarem um menino preto. Inicialmente pensei que era brincadeira, mas depois percebi que se tratava de puro racismo. Grave é esta cena ter acontecido com crianças de 6/7 anos. A falta de valores e princípios logo na infância é uma coisa que me aflige.
Puxavam o cabelo ao miúdo, chamavam-lhe preto, sujo, porco, e tantas outras atrocidades.
Eu que sou mulher de fígado muito pouco tolerante, levantei-me do banco onde estava sentada e sacudi aqueles dois vermes brancos. Corri com eles. Arrgghhh!!!!
Estive uns 15 minutos com o miúdo ali, sentado ao meu lado no banco, a tentar acalmar a criança, limpei-lhe os olhitos chorosos, o nariz, e ele lá acabou por se distrair com a Matilde.
Que pais de merda, que gente desprezível que educa assim os filhos.
Mais grave é não ser a primeira vez que vejo aqueles dois vermes no parque de volta dos miúdos.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Não é por nenhum motivo em especial, é só porque às vezes faz falta. Acordo assim, meio zonza. Na verdade há vários dias que acordo assim, zonza. Olho-me ao espelho e vejo que alguma coisa está errada, na verdade várias coisas estão erradas, mas há umas mais evidentes que outras. As gajas têm tendência a dramatizar.
Agarro na pinça e arranjo as sobrancelhas. Trato dos pés - pintei as unhas. Aproveitei e arranjei as mãos, também pintei as unhas das mãos. Na quarta-feira passada pintei o cabelo, a cor é gira, eu gosto.
Não fossem as dores de barriga e estava capaz de me sentir deslumbrante.
Há muito que deixei de ter vontade de me sentir bonita, mas às vezes faz falta uma gaja não se esquecer que é gaja, só para não nos esquecermos de nós mesmas, só para não nos sentirmos um bocadinho ainda mais mortas. Mas, se puder optar, na próxima encarnação quero nascer com pila, ter uma pila facilita tudo, e não, não estou só a falar de fazer chichi de pé...
domingo, 21 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Tenho dores no corpo, muitas dores. Tenho dores nos ossos, daquelas dores agudas que ficam ali a moer o dia todo. Todos os dias tenho de fazer um enorme esforço para me conseguir levantar, a dor ao fundo da coluna é insuportável, há dias em que me apetece chorar aquela dor até ela desaparecer. Tenho dores nos pés e nas pernas. Os meus braços estão cansados e a minha paciência está exausta.
Dei por mim já uma meia dúzia de vezes a gritar com a minha filha, ela grita e eu grito. Dou por mim a cometer erros em cima de erros. Ninguém normal grita com os filhos e eu gritei.
Já mal tenho forças para falar, dou por mim a construir frases sem nexo, passo os dias sem falar com gente adulta. Precisava de respirar um ar que ninguém mais respirasse, precisava de 2 ou 3 dias de isolamento profundo. Precisava de acabar o livro que estou a ler há mais de 8 dias e que só consigo ler 1 folha por dia.
E lá vou eu a caminho de 8 meses de Matilde sem uma pausa de 5 minutos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A manifestação que não é manifestação.
Gabriel García Márquez está no top dos meus favoritos, a ele já juntei Isabel Allende.
"Travessuras da Menina Má" é o que se segue.
domingo, 7 de agosto de 2011
“O Ladrão de Sombras”
sábado, 6 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Olho para a factura e vejo que gastei €40 em peças e €50 em mão-de-obra. Filhos de uma meretriz, chulos de merd@. €50 em mão-de-obra??? Vão fecundar a vossa mãe!