terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando nasci senti o amor dela, sei que senti, só posso ter sentido. Ainda hoje sinto um amor anormal, um amor que supera todos os amores do mundo. Ainda lhe chamo mãe, nunca a tratei de outra forma. Mãe é aquela que dá amor, e o maior amor de todos foi sempre ela que me deu. 

Se eu tentasse explicar por palavras o tamanho do sentimento que nutro por ela, provavelmente muito ficaria por dizer. Ela é a chave da minha vida, foi ela que me criou, foi ela que me deu todo o amor que eu precisava e que nunca obtive em mais lado nenhum, é ela que ainda hoje me ampara.

Dentro do desequilíbrio que sempre foi a minha infância e a minha adolescência, ela conseguiu equilibrar a minha vida, conseguiu fazer de mim, mesmo no meio de uma enorme instabilidade familiar, a pessoa equilibrada que hoje sou. Tudo lhe devo, o que fui, o que sou, e a mãe que aprendi a ser.

Hoje, com 31 anos, ainda sinto o amor dela como senti no dia em que ela me amou pela primeira vez.
Sei que no dia que ela deixar de existir parte de mim morrerá também, mas eu não concebo a vida sem ela, ela é a base de tudo. Todo o amor que trago dentro de mim, tudo aquilo que aprendi a ser, aprendi com ela.

Amo-te mais que tudo na vida.

Para a minha avó, um feliz dia dos avós.

1 comentário:

  1. a minha avó também é tudo para mim...! o pior é quando tomamos consciencia de que a idade ameaça tira-los de nós!!

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